quinta-feira, 13 de outubro de 2011




Histórico de Vida

Agostinho Pretto nasceu em 28 de março de 1924, na cidade de Encantado, no Rio Grande do Sul. Ordenado Padre em novembro de 2003, foi uma das principais lideranças da Juventude Operária Católica, sendo, na década de 1960, Assessor Nacional e depois Latinoamericano da JOC-Juventude Operária Católica. Em 1970, foi preso pela ditadura militar, juntamente com outros militantes da JOC. Estas prisões levaram a Igreja Católica, em todo o Brasil para uma linha de crítica e de oposição à ditadura.
Em 1974, Padre Agostinho Pretto mudou para Nova Iguaçu, onde começou a trabalhar com Dom Adriano Hipólito, de quem se tornou grande amigo e colaborador. Agostinho fundou a Pastoral Operária e exerceu durante muitos anos a coordenação nacional do movimento. Foi fundador também da Associação Nacional de Presbíteros, sendo o primeiro presidente da instituição. Durante mais de 20 anos foi o pároco da Catedral de Santo Antonio.
Em 1979, em um contexto de luta por liberdade de expressão e maior participação na vida política do país, participou da fundação do CEDAC-Centro de Ação Comunitária, que definiu como missão o reforço ao papel estratégico de movimentos populares no processo de redemocratização do país, contribuindo  para a criação de Oposições Sindicais, para a formação da Central Única dos Trabalhadores (CUT), para a constituição de novos partidos, especialmente do Partido dos Trabalhadores (PT) e, enfim, para a construção de um projeto de sociedade justa e solidária, com a sociedade civil capaz de responsabilizar-se pelo fortalecimento de sua inserção política e social.
Atualmente, Padre Agostinho era pároco da Paróquia São José Operário, no bairro Califórnia.  Lutador, visionário, solidário, humanista, libertador, incansável, corajoso, sonhador. Padre Agostinho Pretto esteve presente nas grandes conquistas do povo trabalhador da Baixada Fluminense, do Brasil e da América Latina. Estará sempre presente nos sonhos e na perseverança daqueles que lutam por mundo diferente, possível e necessário, justo e solidário.
Pe. Agostinho é uma referência de amor pela causa, que deve ser seguido por todos que acreditam e buscam a transformação social.