28/03/1924 Encantado-Rio Grande do Sul 06/10/2011 Nova Iguaçu-Rio de Janeiro
Morreu na última quinta-feira, aos 87 anos, o Padre Agostinho Pretto.
O velório e a missa de corpo presente aconteceram na Igreja São José Operário, no bairro Califórnia, em Nova Iguaçu e o sepultamento no Cemitério Jardim da Saudade em Mesquita.
“A gente celebra VIDA. Morte a gente aceita”.
Dom Luciano Bergamin “Padre Agostinho fará muita falta a todos nós, pois foi uma pessoa muito querida. A Igreja vai sentir muito sua ausência, assim como a diocese de Nova Iguaçu. Ele teve uma participação muito importante no desenvolvimento do município. Que Deus conforte sua família e seus amigos”, Parentes, amigos, pessoas ligadas ao movimento popular, sindicalistas, políticos e religiosos compareceram para prestar homenagem na missa de corpo presente, concelebrada por Dom Luciano Bergamin e Dom Waldir Calheiros, bispo emérito de Volta Redonda ao lado de grande número de padres e a presença de muitos diáconos e leigos. Pe. Armindo Cattelan, amigo de longa data, representou a Arquidiocese de Porto Alegre (RS).
Companheiros do CEDAC (Centro de Ação Comunitária) ONG da qual era sócio fundador e atual Presidente, Membros da JOC (Juventude Operária Católica), da PO (Pastoral Operária), do MTC (Movimento de Trabalhadores Cristãos) também vieram se despedir daquele que foi o grande colaborador e organizador desses movimentos.
O comparecimento de religiosos das Igrejas Presbiteriana, Batista e da Assembléia de Deus, revelou a dimensão ecumênica da atuação de Pe. Agostinho. A presença políticos de diversos partidos mostrou também o quanto Padre Agostinho era respeitado e admirado.
Representando a Presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula, o ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República Gilberto Carvalho, amigo pessoal de Padre Agostinho, trouxe uma palavra de reconhecimento à sua luta e coragem em um discurso emocionado: "Muitas coisas boas que estão acontecendo hoje no Brasil: Pró-Uni, Bolsa-Família, PAC, a saída de muita gente da pobreza, tem a ver com a luta do Pe. Agostinho”.
Representando a Presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula, o ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República Gilberto Carvalho, amigo pessoal de Padre Agostinho, trouxe uma palavra de reconhecimento à sua luta e coragem em um discurso emocionado: "Muitas coisas boas que estão acontecendo hoje no Brasil: Pró-Uni, Bolsa-Família, PAC, a saída de muita gente da pobreza, tem a ver com a luta do Pe. Agostinho”.
Estavam presentes também o senador Lindberg Farias (PT), o deputado federal Nelson Bornier (PMDB), os deputados estaduais Robson Leite e Inês Pandeló (PT), o prefeito de Mesquita Artur Messias (PT), os vereadores de Nova Iguaçu: Ferreirinha (PT), Fernando Cid (PCdoB), Marcos Fernandes (PRB) e Professora Marli (PT). Tafarel (PT), de Mesquita, Jacozinho (PT), de Belford Roxo e Padre Adelar (PT), ex-presidente da Câmara de São João de Meriti. Dirigentes partidários: Jorge Florêncio (Presidente Estadual do PT-RJ), Alexandre Brito (Presidente PT-Nova Iguaçu), Maurilio Manteiga (Presidente PSDB-Nova Iguaçu) e Alberto Cantalice, membro da direção nacional do PT.
“Trabalhei com ele durante 42 anos em todos os eventos nacionais e internacionais. Ele foi a pessoa mais íntegra e mais comprometida com a causa do povo e com a mensagem de Jesus Cristo que conheci em toda a minha vida. Nunca deixou de ajudar aqueles que precisavam. Ele vai deixar muita saudade a todos que o conheceram”, disse Maria Carvalho de Menezes, 72 anos, conhecida como Sila.
“Boa parte da vida dele foi “Ele atraia as atenções de maneira espontânea e natural. Seu belo trabalho fez com que ele recebesse o título de Cidadão do Estado do Rio de Janeiro”, completou Antenor.
Uma das últimas pessoas que esteve com o Padre Agostinho em vida foi Célia Ferreira Souza, 42 anos. Ela trabalhou com o padre nos últimos oito anos e revela suas últimas palavras.“No sábado, ele dispensou a enfermeira e pediu para que eu
ficasse com ele. Ele me abraçou, me beijou e disse “Celinha, muito obrigado por tudo”. Padre Agostinho fará muita falta. Graças a ele passei a frequentar a igreja”, lembrou Célia.
A irmã do padre, Gema Pretto, vive no Rio Grande do Sul, mas veio a Nova Iguaçu para passar os últimos dias de vida do irmão junto a ele.
“A gente sente muita falta de um irmão. Mas fico feliz por ter podido me despedir dele. Não conseguimos conversar muito, mas ontem demos as mãos. Foi o adeus”, contou Gema.
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